sexta-feira, 20 de novembro de 2015

POLÍCIA


Se alguém, dirigindo alcoolizado, colocar em risco a própria vida e ou a vida dos outros, lá está a polícia fiscalizando com bafômetros. Se a sociedade for sacudida pelos malefícios causados pelo comércio de entorpecentes, lá está a polícia colocando a própria vida em jogo para manter a ordem e a segurança. Sempre que acontecer algum ato de violência ou desrespeito às Leis, a polícia estará presente para atender ao chamado e resolver o problema. Existem inúmeros policiais que honram a profissão com dignidade e compromisso perante a sociedade.

Porém, existe um outro lado: E o que você vai ler não é novidade. É estarrecedor, mas é verdade: *Um levantamento realizado pelo Superior Tribunal Militar (STM) apontou que o número de soldados envolvidos com o consumo, tráfico e porte de drogas nas Forças Armadas aumentaram 337,5% nos últimos 12 anos. Ou seja, a cada dia cresce o número de soldados envolvidos com atos ilícitos. Enquanto que em 2002 foram registrados 64 processos em unidades militares, em 2014 foram registrados 280 casos, o maior número desde que a análise é feita. Desse total, 36% dos envolvidos no período analisado estavam trabalhando no momento do crime, e 20% deles estavam armados.

Agora, algumas perguntas: Como será que a polícia trabalha para coibir a execução de tarefas por policiais que estejam sob o uso de álcool e ou entorpecentes? Quem é que fiscaliza se o policial está trabalhando alcoolizado? Existe bafômetro no quartel? Existe exame antidoping na polícia para saber quais policiais fazem uso de drogas ilícitas, e consequentemente alimentam o tráfico direta ou indiretamente? Pois, como poderia um mantenedor da ordem combater o que ele mesmo pratica regularmente? A polícia está preocupada e tem feito ações para descobrir, afastar dos serviços e oferecer tratamento para quem faz parte desta triste estatística?

Uma frase usada pelos mais velhos nos diz que o mal se corta pela raiz. É certo que, se nenhuma medida for tomada, se esta atitude de alguns policiais continuar oculta, desapercebida, escondida, a nossa polícia, assim como a política, entrará em colapso.

A sociedade precisa da polícia. Da mesma forma a sociedade também precisa dos direitos humanos. E dependemos muito da integridade e honestidade de cada cidadão. Se em qualquer instituição não houver reconhecimento de erros seguido de atitudes enérgicas para conter e coibir estes percalços, a sociedade perde o rumo e vira uma bagunça. 

*Fonte:

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

PAGANDO JUROS


Pagar juros é um mal negócio. Geralmente não nos importamos com isto, pois muitos de nós achamos barato pagar alguns centavos a mais nas nossas contas. Outros se acostumam a pagar as contas com atraso e sequer notam os valores que foram acrescidos. O certo é que pagar juros, por menor que for, não é bom para você.
Recentemente uma amiga me revelou que estava pagando aproximadamente R$ 650,00 mensais de juros na fatura do cartão de crédito. Fiquei assustado. É muito dinheiro!
Para evitar cometer tamanho erro, você precisa entender quanto vale cada centavo de juros.

E para entender o prejuízo que os juros causam no seu bolso, eu aconselho fazer uma poupança bancária. Crie o hábito de fazer depósitos todo mês, não importando o valor. Pode começar depositando R$ 10,00 (dez reais) por exemplo. Se puder depositar um valor maior ou mais de uma vez ao mês, melhor ainda, mas é importante que faça isto. Adianto que não é uma coisa fácil. Você vai ter que resistir a tentações para poupar. Terá que adiar a compra de uma roupa ou um sapato, terá que cortar uma farra de final de semana para economizar e poder ir ao banco guardar seu dinheiro.

Em poucos meses você sentirá na própria pele a dificuldade para angariar algumas moedas dos juros da poupança. Vai verificar pessoalmente que aquele dinheiro suado, que fez você abrir mão de algumas coisas, rende muito pouco. R$ 500,00 em um mês rende aproximadamente R$ 3,00 em juros. Aquela amiga minha teria que manter R$ 108.333,00 na poupança para alcançar os R$ 650,00 mensais de juros que ela “dá” ao cartão de crédito. Ela não poderia estar fazendo o inverso? Ou seja, estar guardando na poupança este valor pago a mais?

Quero lhe chamar a atenção para isto: Negocie seus débitos, diminua as despesas. Estipule um prazo para quitar tudo que você deve. Aperte os cintos, jogue duro e diminua o consumo. Programe seu futuro. Além de ruim, manter dívidas e pagar mais caro tiram sua paz interior e não deixam você agir com sabedoria. Comece o ano de 2016 com muito juízo e nada de juros.